segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Capitulo 3 Samara eu?



Ela ficou chocada quase chorando. 
Castiel entrou no corredor, Ambre ia tocá-lhe no ombro, mas ele desviou dando um murro na porta do armário amassando. Corri para falar com ele e o chamei:
-Castiel-kun! - ele virou-se bufando, mas quando me viu disse:
-Vai embora, Euphimea-chan!
-Não! - protestei. - Você está todo machucado! - exclamei o abraçando pelas costas o fazendo parar, pois ele andava desnorteado pelo corredor. - Vem... - pedi segurando-o pela mão. - Vamos para a enfermaria, vou te ajudar, pois não vai dar conta sozinho.
Chegando lá a enfermeira não estava e então comecei a tomar as providencias. Peguei uma gaze e soro para limpar suas feridas enquanto ele sentou em uma cadeira.
-Ai! - resmungou quando trisquei na ferida de seu lábio. - Por que Euphi?
-Por que o quê? - não entendi a pergunta. Ele fechou a cara e respirou fundo: - Sua amiga gosta de mim.
-Nós não mandamos no coração, Castiel-kun. - respondi limpando a testa e ele fez uma cara feia.
-Eu dou uma sorte de atrair encrenca. - ironizou sorrindo e sentindo dor parou. Não teve nenhum dente arrancando. - Eu briguei por causa de uma garota. - ironizou de novo. Aquilo começou a me aborrecer, mas eu não disse nada para irritá-lo. Alguns minutos depois ele comentou de novo: - Que ridículo! Eu apanhei a toa! Se eu gostasse dela ao menos...
-Cala a boca! - exclamei o deixando assustado. - Olha... a Jê é minha amiga... ela é uma menina muito gentil e gosta de você, entendeu? Poderia pelo menos conhecê-la melhor! - foi a minha deixa para que ele a observasse. Porém para minha surpresa ele disse:
-Eu gosto... de outra garota. - coloquei band-aid em sua testa. Limpei a sua ferida no braço que estava horrível. Molhei com soro apertando com força, pois eu fiquei irritada.Ele reclamou: - Devagar Euphi!
- Deixa de ser mole! Eu não tenho obrigação de tratar de suas feridas! - ele ia dizer algo, mas calou-se olhando para o lado.
-Eu gostaria de saber se ela gosta de mim. - comentou de repente.
-Pergunta ué. - falei na maior inocência enfaixando seu braço. Ele corou e suspirando disse:
-Acho que ela não sabe que gosto.
-Então diga para ela, tão simples. - aconselhei naturalmente e de repente ele me agarrou pela cintura com o braço esquerdo, o bom, encostando a cabeça na minha barriga.
-Hã? - fiquei corada sem entender aquele abraço. - Cas-castiel-kun me solte, por favor! - implorei gaguejando.
-Eu gostaria muito que ela soubesse. - sussurrou encostando o rosto na minha barriga. Fiquei sem reação. Aquilo estava mais evidente que a pessoa era eu.
 Ele só me largou porque abriram a porta e Dajan entrou procurando a caixa de primeiros socorros, ignorando os berros de Nat:
- O Castiel-kun está ai, espere um pouco! - ele revirava tudo procurando e eu falei.
-Está aqui. - respondi. Ele se aproximou e eu me coloquei na frente de Castiel que se levantou com o punho cerrado pronto para brigar de novo. Dajan fechou a malinha, trancou e saiu sem dizer nada. Nat correu atrás dele para evitar algum outro tipo de briga. Lembrei que ele havia levado um soco e peguei uma bolsa de gelo. Fui até a cantina pedir um pouco de gelo e procurei por Nathaniel. O encontrei ofegante e apoiando uma mão no portal da sala.
-Nathaniel-kun. - o chamei, ele se virou e eu o puxei para dentro da sala.
-O que foi Euphimea-chan? - coloquei a bolsa no seu rosto vermelho e ele fez cara de dor.
-Você levou um soco não? - ele segurou a bolsa e se sentou.
-Obrigado Euphi.
-Fica preocupado com os outros e se esquece de você! - exclamei indignada. Ele olhou-me surpreso e colocou a bolsa no colo me abraçando rapidamente. Oh não! De novo!
-Euphi... você é tão boazinha. - falou também encostando a cabeça na minha barriga. Tô feita hoje, o que deu nesses meninos?
-Que péssimo gosto! - disse uma voz. Era Ambre parada na porta. Nat me soltou ficando sem graça e voltou a colocar o gelo no rosto. - Você se esqueceu que temos que ir embora?
-C-com licença. - gaguejei o cumprimentando curvando-me e sai correndo atrás de Jade para saber se ele havia se machucado. - Jade-kun! - chamei-o preocupada, ele estava regando algumas flores.
-Parece que perdeu a flor que eu lhe dei. - disse ele olhando para a minha orelha. Eu toquei procurando e fiquem sem graça. Ele sorriu e falou: - Você deve ter perdido nessa confusão, fique calma.
-Você se machucou Jade-kun?
-Eu? Eu não. - respondeu colocando o regador no chão.
-Ah! Que bom! - exclamei feliz e de repente ele também me abraçou. "Aaaaaaahhh! Será que alguém pode dar uma folga!"
-Obrigado por ficar preocupada comigo! - agradeceu surrando em meu ouvido.
-T-tá bom, Jade-kun. - gaguejei ficando vermelha e o empurrando delicadamente.  - Preciso ir Jade-kun. - pedi e ele me soltou. Corri procurando por Jennaah e a encontrei sentada debaixo da árvore com Ken. Ele tentava consolá-la, mas pela cara dela ele não estava ajudando.
-Mulé! - exclamei preocupada. - E então tudo bem?
-Ele gosta de você, não é Euphi?
-Hã? - exclamei sem entender a pergunta. - Eu não sei do que você está falando.
-Eu vi pela fresta da porta, ele lhe abraçando e dizendo com todas as letras que não gosta de mim. - falou choramingando e cobrindo o rosto com as duas mãos. Começou a chorar, tadinha.
-Jê, eu gosto de você! - exclamou Ken. Eu olhei para ele furiosa. - E-eu também gosta de você Euphi, não fique com ciúmes.
-Você quer sumir daqui! Não está ajudando! - gritei furiosa. Abracei-a para que ela se acalmasse. - Amiga, eu juro que não gosto dele. Você sabe disso.
-É eu sei, mas você é tão gentil com ele. - choramingou.
-Eu sou assim... estava preocupada com ele... todo arrebentado! Se ele deixasse você chegar perto tudo bem, mas ele não deixou! Ai fui tentar falar...
-Ele olhou pra mim furioso! - exclamou chorando.
-Amiga, até agora não entendi o que aconteceu. - ela parou de chorar e enxugou as lágrimas esfregando com força os olhos.
-Eu fiquei na sala e eu queria resolver aquele mal entendido. Fui até o ginásio e Dajan fazia cestas furioso. Peguei uma bola e arremessei na cabeça dele de raiva e disse: - Seu idiota!
-Ai! O que foi Jê? Veio pedir desculpas. - e se aproximou de mim.
-Se você der mais um passo eu grito e lhe arrebento cara! Como você pode me beijar na frente de tudo mundo?! Ainda por cima na frente do Castiel-kun?! - ele ficou surpreso.
-Não me diga que você gosta daquele roqueiro branquelo?
-Gosto e daí! - então ele atirou a bola no chão com força que quicando quase me acerta e saiu feito um touro e o resto você já sabe.
-Meu Deus! - exclamei chocada. - Ele brigou com o Castiel por sua causa! - exclamei alegre.
-Não se anime não Euphi! - gritou ela comigo furiosa. - Se fosse o Casti que brigasse por mim.
 -Vamos embora? - indaguei para ela, pois minha barriga começou a roncar. E fomos embora. Ela não conseguiu comer além de está triste e as meninas comentavam o acontecido. Jê foi para o quarto eu fui atrás dela, mas ela pediu para ficar sozinha.
-O que que estão olhando?! - gritei as assustando.
Ela ficou no quarto o dia todo deprimida. Eu ficava na minha, pois ela precisava de um tempo para pensar. A noite não quis jantar também.
Dia seguinte ela me acordou sorrindo e eu olhei para ela sem entender.
-O que foi?
-O quê? Não posso ficar deprimida para sempre, né?!
-É verdade. - sorri para ela. - fui me arrumar para a escola. Coloquei um vestido branco de meia manga e descemos para tomar café. Quando chegamos, novo burburinho. Estava me irritando, mas percebi que elas olhavam era para mim. Tomei café e ignorei-as.
-O que será que houve? - indagou ela.
-Sei lá. - respondi dando de ombros. - Eu nem ligo.
Fomos para a escola e todas as meninas olhavam pra mim. Jade me cumprimentou tocando na aba de sua boina e sorrindo.
-Bom dia Euphi! - exclamou Nathaniel todo feliz.
-Bom dia. - respondi confusa. Alguém veio por trás e passou o braço sobre meu ombro. Virei-me e era Castiel provocando Nathaniel. Jê ficou vermelha quando o viu tão perto.
-Bom dia Euphimea-chan. - falou fazendo ciúmes para Nat que deu as costas falando:
-Depois preciso falar com você.
-Castiel-kun, me solta! - exclamei corada, pois todos olhavam e o empurrei de leve. Ele me soltou ajeitando a mochila no ombro e foi andando.
Na hora do intervalo fui ao banheiro. Quando ia sair do box ouvi quatro meninas entrando e comentando:
-Aquela Euphimea é muito oferecida! Dando em cima de três caras ao mesmo tempo!
-Pois é, e isso lá é nome de gente! - elas riram. - Prestei bem atenção nas vozes para saber se era as “Trix”.
-É... Euphimea, que esquisito!
-Ela dá em cima dos caras mais gatos da escola! Ah, não! O Nathaniel é meu!
-E o Casti é meu!
-E o Jade! Aquele fofo! Ele me ignorou para ajudá-lo a carregar um regador, nem isso ela sabe fazer!
- Daqui a pouco ela está querendo o Charlie. - ele era da minha sala, mas não tínhamos muito contato.
-Que garota mais pirainha! - exclamou a que gostava do Nat. Ai eu fiquei furiosa. Eu ia abri a porta e falar poucas e boas para elas, mas ouvi o seguinte.
-Ela é tão sem graça. Branca do cabelo preto! Eca!
-É... ela parece a Samara do Chamado! - elas riram com a comparação.
-Olha... esse vai se o apelido dela! - zombou a outra. - “Samara, né?”- pensei tendo uma idea. Joguei meu cabelo para frente e abri a porta devagar. Elas estavam paradas se arrumando no espelho e quando me viram pelo reflexo ficaram brancas de medo.
-Vocês todas vão morrer... - falei com a voz cavernosa e elas fugiram feito bala.
-Aaaaaaahhh! - gritavam desesperadas. Eu cai na gargalhada! Muito engraçado! Precisava contar aquilo para a Jê!
Corri para sala morrendo de ri e contei para ela que riu muito também.
- Você é malvada Euphi!
- Claro, ficaram fofocando de mim.
Logo todo mundo estava comentando sobre o fantasma do banheiro. Eu segurava para não rir e me denunciar tentando ficar a mais assustada possível.  Gostei tanto da ideia que fiquei um tempão no banheiro escondida assustando todo mundo na hora do intervalo.  Jê ficava do lado de fora espiando as meninas correrem de medo. Então aquelas quatro garotas entraram no banheiro. Preparei-me de novo para assusta-las e sai do box, de repente elas jogaram água em mim.
- Para com essa palhaçada Euphimea! Nós sabemos que é você! – disse uma menina de cabelos curtos e castanhos. Eu joguei o cabelo para trás todo molhado.
- Que brincadeira mais sem graça! – empurrou-me a outra de cabelos longos e rosas. Como o chão estava molhado escorreguei e cai sentada.
- Olha vocês estão exagerando. – protestei tentando me levantar e a primeira que parecia ser a líder me deu um tapa no rosto. Doeu mais que um tapa comum, pois eu estava molhada. – Como você me agride assim! Vou falar com a diretora! – gritei passando e ela me puxou pelos cabelos colocando onde eu estava. – Aí!
- Escuta aqui sua vadia! Se você  não parar de dar em cima dos garotos  vai ser ver comigo! – Jê estranhou o tumulto e entrou para me defender.
- Deixem a Euphimea-chan em paz! Ela não seduz ninguém! São eles que gostam dela!
- Ôh! Se não é a garota que gosta do Castiel. – disse a de cabelos rosa que também gosta dele. – Se enxerga garota você é muito feia!
- Feias são vocês, invejosas! Vamos embora Euphi. – saiu me puxando. As meninas não deixaram a gente passar.
- Eba! Que barraco é esse?! – exclamou Ambre acompanhada da Li e Charlotte. – Olha se não é o fantasma do banheiro, Samara!
- Então foi você? ! – indaguei percebendo o que houve.
- Claro, desde o começo. Eu também estava no banheiro, sabia? Vi tudinho.
- Sua cobra, eu vou quebrar a sua cara! – falei voando para cima e a garota de cabelo castanho curto me empurrou. Patinhei no chão e quase cair.
De repente uma menina de cabelo prateado entra empurrando Ambre que quase cai em cima da gente. Eu a reconheci era a mesma que gostava do Lysandre. Logo a de cabelo azul entra também.  
- Por que me empurrou sua maluca?!
- Porque eu nunca fui com a sua cara loira de banheiro! – exclamou ela, seu nome mais tarde fiquei sabendo que era Anny.
- Você tem inveja dos meus cabelos naturais!
- Vocês mereceram ser assustadas por essa garota aí.
- Também acho. – concordou a de cabelo azul, cujo nome é Kelly.
- É um complô!  - exclama Ambre debochando. Com o tumulto todos os alunos se amontoaram na porta do banheiro fazendo maior alvoroço. Nat gritou assim para a gente:
- Meninas! Melhor parar com isso ou a diretora vai suspendê-las!
- Há, há, ela está na minha mão esqueceu maninho!
- Nós estamos aqui tirando essa história a limpo! – exclamou a que gosta do Cas, pois a outra ao ouvi a voz do Nat, ficou vermelha. – Então vocês não se aproximam mais dos meninos e a história acaba aqui!
- Eu tenho o direito de falar com quem eu quiser! – respondi para ela furiosa.
- Euphi! – chamou Nat e elas calaram para ouvi-lo. – Você está nessa confusão também.
- Não se preocupe Nathaniel-senpai eu posso me virar aqui.
- Olha se derretendo toda para ele! – provocou Ambre e eu puxei o cabelo dela de raiva a minha vontade era de enfiá-la na privada!
- Aaaahhh! – gritou ela! A soltei e ela me unhou no rosto. Ardeu muito e eu dei um tapa de volta na cara dela!
- Parem meninas, por favor! – implorou ele. – Ou eu esqueço que sou homem e entro aí!
- Aaahhhh! – novo grito, mas das quatro primeiras.
- Deixe-me passar! – era a voz de Jade. – Euphi... eu ouvi que você está aí em uma briga, está tudo bem.
- Hiii! – exclamou a de cabelo curto e castanho. – Viu Nathaniel, o amante dela chegou! A outra de nome Luisa que ajudava no clube corou ao ouvi-lo.
- Você parece um vírus que contagiou todos os garotos da escola! - exclamou de cabelo rosa.
- Meninas parem de brincadeira! – implorou Nat.
- Mais o que é isso?! – era a voz da diretora. –  Deixem-me passar. –  ela entrou e viu aquela bagunça toda.
- Euphimea! – exclamou ela surpresa. – Você também está nessa confusão!
- Olha diretora me deixa explicar...
- Todas para a diretoria agora! – me interrompeu apontando para a porta e fomos. Os alunos deram passagem formando um corredor. Vi Nat preocupado, Castiel parado num canto só olhando e mais a frente dei de cara com Jade.
- Euphi...? – lamentou ele franzindo o cenho ao ver o meu estado, molhada, descabelada,  com a roupa suja e o rosto arranhado.
Entramos na sala da diretora, cada uma puxou uma cadeira e ela começou a falar:
- Eu acho que vocês não entenderam as regras da escola. Vocês estão aqui é para aprender sobre o amor que não é somente entre um homem e uma mulher e sim entre amigas.  
Todas começaram a falar ao mesmo tempo dando o seu argumento em sua defesa e ela irritada disse:
- Quietas! Não quero ouvir desculpas! Fazem as pazes e eu vou mandar uma advertência para os pais de vocês. E não pense Ambre que você ficará impune. Eu, Kelly, Jê e Anny rimos dela felizes.  – Agora fazem as pazes. – ninguém quis. Ela ordenou de novo e cada uma abraçou a outra sem vontade nenhuma, até entre eu e a Jê. Quando “abracei” a Ambre ela sussurrou no meu ouvido:
- Você me paga, queridinha. – eu olhei feio para ela. A diretora nos liberou e como perdemos aula nessa confusão fomos ajudar os clubes. Arrumei-me um pouco, pelo menos o cabelo antes de ir para o jardim da escola.
Quando cheguei Jade veio correndo me abraçar, mas eu o parei com as mãos, pois a Luísa estava lá. Eu não olhei para a cara dele e entrei na estufa. Luisa ficou apenas me observando fingindo que fazia alguma coisa. Ele entrou na estufa atrás de mim e de repente me abraçou pelas costas.
- Você está machucada, Euphi.
- Jade-kun, por favor, não me abrace.
- Eu sempre estarei do seu lado... – e sai de seus braços me afastando. Ele olhou-me confuso. -  O que houve Euphi? – indagou preocupado.
- Olha... melhor não se aproximar mais de mim... tá bom?
- Está doendo? – perguntou segurando meu rosto e virando para ver as unhas da Ambre.
- Parou um pouco. Agora dá licença que eu tenho mais o que fazer. – e puxei a cabeça para trás.
- Você está estranha Euphi...
- Pare de me chamar assim, tá legal! Não tenha intimidades comigo! – exclamei dando-lhe as costas, mas ele me segurou virando-me.
- Você sabe que eu gosto de você! – confessou aflito.
- Mas eu não gosto de você! – gritei com lágrimas nos olhos. Ele abaixou a cabeça. Eu sabia que a Luisa estava ouvindo a conversa.
- Isso é mentira! Você só pode está brincando! – protestou ele. 
- É verdade. – quando mais eu mentia, mas meu coração doía.
- Diga-me olhando nos meus olhos! – exclamou segurando meus ombros. Eu olhei para ele e lágrimas desceram pelo meu rosto. Meus olhos diziam a ele que eu metia, mas não podia dizer o porquê.  Ele ficou muito desesperado e em um impulso segurou meu rosto e me beijou. Eu desmontei com aquilo.  – Seu beijo me diz que você gosta de mim. – falou me abraçando.
- Soltei-me! – pedi o empurrando e ao mesmo tempo jogando meu corpo para trás. Com isso bati nos vasos derrubando vários no chão. – Eu te odeio! – finalizei correndo para fora da estufa. Enquanto eu corria, meus olhos queimavam de tanto que eu chorava. Perdão por machucar você Jade. E de repente dei uma trombada violenta com Nat. Por reflexo ele me abraçou. Eu me desvencilhei dele e continuei correndo:
- Euphimea-chan espere! – gritava e veio correndo. Vi a menina que gosta dele parada olhando a gente e eu continuei correndo. Ele me alcançou e me agarrou pela cintura caindo e me derrubando na grama.  Eu o socava no peito e esperneava para ele me soltar, mas só piorou. Ele agarrou meus pulsos contra o solo e ficou sentando na minha barriga. Eu corei, pois todo mundo que ficou para ajudar os clubes estavam olhando, inclusive à garota ou garotas que gostavam dele.
- Solte-me Nathaniel-kun! – gritava eu. Fiz um escândalo que parecia que eu apanhava.
- Não enquanto você não explicar o que está acontecendo! – falou alto. Eu parei, olhei para ele e comecei a chorar. – Eu estou lhe machucando? Desculpe. – pediu preocupado afrouxando mais as mãos dos meus pulsos. Eu não conseguia falar nada só chorar. 
– Oh, Euphi... conte-me o que houve? – indagou com a voz mais doce do mundo.
- Não posso... – respondi ofegante e virando o rosto. – Agora, por favor... sai de cima de mim, pois está tudo mundo olhando...
- Eu não me importo! Que olhei! – exclamou irritado. - Estou cansado de ser o queridinho da escola! Estou preocupado com você!
- Nathaniel-sempai! Deixe-me por favor!
- Não sei o que aconteceu no banheiro, mas... eu gosto de você. - "Ôh, não! Eu não queria mais ser o centro das atenções, a bizarra, oferecida, difamada e a esquisita".
- Nathaniel-sempai, eu não gosto de você tá legal... então me deixe em paz... - era mentira, na verdade queria dizer: Eu te amo Nathaniel! E para o meu desespero ele me beijou. Ah, não! Na frente de todo mundo! Sendo humilhada e envergonhada, por ele está em cima de mim.

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