segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Capitulo 2 garotos

 

Eu e Jennaah chegamos à escola. Dessa fez levei uma roupa extra no caso de me sujar e sentamos nos nossos respectivos lugares. Fiquei pensando em não me envolver com ninguém, pois meu coração estava machucado. Lembrei-me do quase beijo do Jade e meu coração acelerou me deixando corada. Será que eu estou gostando dele? Nós íamos ajudar os clubes depois da aula. Nat chegou com seu cabelo loiro esvoaçante e novamente sentou na minha frente. Logo virou-se e disse:
- Bom dia Euphimia-chan.
- Bom dia. – respondi corando.
- Quer uma bala? – perguntou a colocando sobre a minha mesa.
- O-obrigada. – gaguejei. Era aquelas de fruta que eu adoro! Castiel saiu do seu lugar lá na última carteira e veio sentar atrás de mim como ontem. Não sei, mas tive a impressão que estava sendo disputada. Hora do intervalo, lanchava com Jennaah e Ken que não parava de falar do seu game. De repente algo voou para o meu colo deixando-me um pouco assustada. Era um bombom. Levantei o rosto para ver quem era e vi Castiel parado me encarando.
- O-obrigada. – gaguejei e ele saiu sem dizer nada. – Toma. – disse entregando para a Jê e ela me respondeu:
- Que isso... ele lhe deu. – fiquei ainda mais sem graça com a gentileza dela.
- Ah, Euphimea-chan! – disse Ken todo animado. – comprei pra você. – e tirou da sua lancheira de Homem-Aranha um pacote de biscoito de chocolate. Peguei-o dando um obrigado seco e me irritando, pois agora acredito que me disputavam. O Ken eu nem contava, pois logo deu um para Jê também, ou seja, dava em cima de tudo quanto era garota.
O intervalo acabou e quando voltamos vimos a Ambre de braços cruzados falando com o Castiel parados ao lado da porta da sala. O dialogo era o seguinte:
- Eu não admito que você me deixou esperando ontem! – gritava nervosa.
-   Eu não lhe dei confirmação nenhuma que eu iria sair contigo.
- Pelo menos poderia ter me avisado!
- Ih! A bateria do meu celular acabou, sorry. – disse em tom de brincadeira. – irritada saiu jogando o cabelo para trás e batendo no rosto dele. Eu e Jê continuamos para entrar na sala. Ela conseguiu passar, mas quando foi a minha vez, Castiel esticou o braço segurando no portal oposto. Depois moveu o corpo ficando quase dentro da porta bloqueando a passagem.
- O que foi Castiel-kun? – indaguei preocupada. E me fitou por alguns minutos antes de me ordenar:
- Você não viu isso, certo?
- Nem sei do que você está falando. – respondi naturalmente, pois minha sorte de ser avoada às vezes escapo de encrencas. Ele resmungou alguma coisa e entrou na sala. Quando ia entrar, alguém tocou no meu ombro e me virei:
- Euphimea-chan. – era Nathaniel. – Jade me pediu para lhe entregar essa lista de afazeres do clube.
 - Obrigada Nathaniel-kun. Fomos juntos para nossos lugares, senti uma atmosfera de hostilidade. É claro que emanava de Castiel.
Fim da aula. Eu e Jê fomos ajudar nos clubes. Havia, além do Ken, cinco meninas terminando suas tarefas. Logo foram embora e eu fiquei sozinha com ele. Amarrei meu avental e coloquei um chapéu para não me queimar com o sol, já que sou branquinha. Dividi as tarefas com ele. Enquanto eu preparava o adubo... que nojo, pois tinha cocô de galinha nele e Ken foi arrancar ervas daninhas e ficou uma hora brigando com o mato.
- Ken... deixa que eu faço isso e você cuida do adubo. – suas mãos escorregaram e ele caiu para trás. Com o impacto seus óculos voaram longe.
- Ah! – gritou em pânico. – Eu não enxergo nada sem meus óculos!
- Calma Ken. – falei o socorrendo. Peguei os óculos enquanto este tateava o chão. – Pronto está aqui. – disse suspirando com a sua estupidez. Ele virou-se e abriu os olhos. Para meu espanto eles eram azuis. Nunca tinha visto uma tonalidade como aquela. E por um momento reparei que ele não era tão feio.
- Euphimea-chan. – falou ele parado, pois deveria enxergar um enorme borrão. – Meus óculos.
- Ah! Estão aqui... toma. – respondi voltando do meu delírio e coloquei em seu rosto. Ele corou na mesma hora quando me viu tão perto. – Euphimea-chan! – gritou sobressaltando para trás e me assustando.
- O quê! – gritei de volta.
- Você estava me seduzindo?
- Como é?! Você é maluco! – gritei furiosa me levantando. – Faço-lhe um favor e me trata assim!
- Oh! Desculpe! – pediu todo vermelho.
- Ok, lhe desculpo.
- Oh! A Euphi é tão boa comigo! Mais que a Jê! – e com isso me agarrou.
- Quer me soltar! – gritei com ele furiosa, empurrando-o nos ombros.
Soltou-me e ficou delirando enquanto eu pegava a enxada para arrancar as ervas daninhas.
- Acho que estou num triângulo amoroso... tenho duas belas moças dando em cima de mim... qual das duas eu escolho? A loira ou a morena?
-Você quer calar a boca! – gritei. – Anda! Vai dar um jeito no adubo.
- Sim madame. – disse correndo assustado. “Aff! Não posso acreditar nisso!”
Depois que consegui tirar o mato apareceu um monte de minhoca pulando feitas loucas por tê-las tirado da terra.
- Aaaaaahhhhh, que nojo! – exclamei me arrepiando. Ken veio correndo me socorrer:
- O que foi meu amor?!
- Tem um monte de minhocas aqui e... que história é essa de meu amor?
- Ué? Não estamos namorando?
- Se você repetir isso eu quebro a sua cara!
- Tá... tá bom. – gaguejou ele tirando as minhocas com a mão. Eu respirei fundo apoiada no cabo da inchada.  – Você tem medo de minhocas, Euphi? – perguntou esticando o braço e colocando-a perto do meu rosto.
- Aaaaahhh! Tire-a daqui! Seu nojento! – ele começou a rir e eu lhe dei um cascudo na cabeça.
- Ah! – suspirou. – Nossa primeira briga. A Euphi está apaixonada por mim.
- Quer morrer! – gritei com a enxada apontada para ele e com isso este parou. Fui pegar a mangueira e molhar as árvores. Estava distraída com uma música na cabeça e alguém me chamou:
- Euphimea-chan.
- O que é?! – respondi grosseira achando ser o Ken de novo e virei com a mangueira o molhando. Corri para desligá-la, pois ao largá-la no chão esta ficou se sacudindo feito uma cobra alucinada com a força d´água. Quando voltei para ver quem era fiquei super sem graça. Havia molhado Nathaniel dos pés a cabeça.
- Oh! Meu Deus! – exclamei vermelha. - Mil perdões Nathaniel-kun.
- Bem... eu não imaginava que você teria esse tipo de reação. – falou sem jeito e levantando a franja que pingava no seu rosto. Sua blusa branca colava no corpo transparente o deixando muito sexy.
- E-eu vou arrumar uma toalha! – exclamei passando por ele apressada, mas este me segurou no pulso parando-me.
- Não tem problema, Euphimea-chan.
- Mas você pode ficar doente. – protestei.
- Poderia se virar, por favor? – pediu ficando de costas.
- C-claro! – concordei vermelha e virando-me, mas dei uma espiada por cima do meu ombro direito e o vi desabotoando a blusa. Depois apertou com cuidado entre as mãos sem torcer para não estragar a blusa.
- Eu tenho uma toalha aqui! – exclamou Ken de repente.  
- Obrigado. – respondeu sem jeito.
- Eu sempre venho prevenido... do jeito que eu me molho... – começou o seu monólogo. Pensei que ia morrer ao ver Nat enxugar suas madeixas loiras. Comecei a viajar naquela visão do paraíso. Olhando as gotas que brilhavam com a luz do sol, parecendo pequenos diamantes enquanto escorriam pelas suas costas nuas.
- Ken, vou levar essa toalha... depois lhe devolvo.
- Sem problemas! – exclamou com seu jeito alegre. Nat jogou a toalha no ombro e virou-se parando do meu lado, mais atrás:
 - Só vim avisar que está na hora de você ir embora.
- Está bem. – respondi corando, pois me virei sem querer e vi seu corpinho escultural.
- Não se preocupe Euphi. Acidentes acontecem. – falou colocando a mão no meu ombro. Assim que saiu, Jê apareceu discutindo com Dajan:
- Não vou! Já falei que não é não.
- Mas quando eu escolho quem eu quero sair é para aceitar.
- O que está acontecendo aqui? – perguntei para ela que estava vermelha de raiva.
- Euphi! – gritou se escondendo atrás de mim. – Diga para ele que eu não quero sair com ele.
- E o que tem demais? – perguntei. Ela me olhou furiosa e disse: - Você sabe muito bem que eu não o suporto!
  Olha Jê deixa que eu falo com ele.  
-        Faça isso que eu não quero sair com ele de jeito nenhum! - fui caminhando com o Dajan me afastando dela e tentando ter um diálogo amigável, mas ele teimava argumentando e indo contra minhas alternativas.
-        Dajan, a Jennaah não quer sair com você, por favor não insista.
-        E quem é você?
-        Sou amiga dela, estou tentando resolver essa situação.
-        Eu já decidi em sair com ela.
-        Isso eu já sei, mas você não pode se impor dessa maneira, ela também tem o direito de escolha sabia?
-        E daí. - respondeu cruzando os braços. " O Castiel é mais fácil de se lidar do que com esse aí!"- pensei suspirando.
-        Então você não vai facilitar não é mesmo? - ele não me respondeu e eu sai de lá voltando e falei com ela que teve um treco!
-        Aaaahhh! Você não resolveu nada! Eu deveria ter escolhido o clube de jardinagem!
-        Calma amiga. - disse para ela. - Você foi bem clara e se ele quer sair contigo... de um bolo nele. Você não é obrigada.
-        Como eu faço isso? Você já viu o tamanho dele?
-        Sim, mas vamos dar um jeito. Vamos falar com a diretora agora mesmo. - e saímos para falar com ela.
-        Eu entendo meninas, Dajan é uma pessoa muito difícil mesmo. Obrigada por me avisar e eu irei tomar minhas providências.
Então fomos embora. Almoçamos e ficamos de tarde assistindo um filme na tv. Quando deu a horar dele ir buscá-la ele bateu na porta. Eu fiz sinal de silêncio e fingimos que não estávamos. Ele batia com tanta força na porta que pensamos que iria quebrar. E então seguranças apareceram e falaram com ele que não podia agir dessa forma e que voltasse outro dia. Ele saiu zangado e que a Jê ia se ver com ele no dia seguinte na escola.
-        Amiga! E agora?
-        Ele não seria louco de lhe agredir.
-        Sei não...
-        Vou está com você, se ele levantar a mão dou um chute na canela dele.
-        Obrigada amiga.
No dia seguinte fomos para a escola e quando cheguei vi uma movimentação. Dajan discutia com a diretora.
-        O que será que houve? - perguntou ela para mim.
-        Não sei, mas acho que coisa boa não é. - logo Ken veio correndo nos contar que se Dajan continuar com essa atitudes ele seria expulso da escola. Ele foi para o clube irritado. A Jê me disse que não iria para o clube naquele dia e que iria para a biblioteca me esperar.
-        Combinado. - concordei e fui com ela, mas senti alguém me olhando. Quando me virei, vi Jade com os dois braços cruzados  apoiados sobre o cabo do ancinho e o queixo encostado neles. Seu olhar de apaixonado o deixava mais bonito e eu corei ao vê-lo assim. Jê olhou para onde eu olhava e  comentou:
-        Pelo menos o Jade é agradável.
-        Bem... eu vou ter que lidar com ele hoje e tenho medo do que irá acontecer.
-        Tenho certeza que ele é melhor com Dajan, mil vezes.
Entramos na sala e Nathaniel já estava sentado. Eu fiquei muito sem graça por conta do ocorrido do dia anterior e Castiel também estava sentado na mesma cadeira atrás de mim. E então eu resolvi brincar com eles. Falei pra Jennaah sentar no meu lugar e eu sentaria no lugar dela. Morrendo de vergonha ela sentou e eu sentei do seu lado. Ambos estranharam essa atitude e Castiel se levantou e sentou atrás de mim. Não acredito que ele fez isso! Nathaniel continuou no lugar dele e somente levou a mão na cabeça. Ken sentou atrás da Jê.
-        Euphimea-chan. - chamou Nathaniel virando-se. - Como você está?
-        Bem... algum problema?
-        Não, porque Dajan sitou você  para a diretora.
-        Ele não sabe meu nome.
-        Bom, ele disse uma menina de cabelo preto amiga da Jennaah, então...
-         Sei. Mas não aconteceu nada comigo, não se preocupe. - ele corou e virou-se.
Na hora do intervalo, nós três fomos para baixo da árvore como sempre fazíamos. E sempre pegava Jade olhando para mim, não parecia nenhum pouco concentrado no seus afazeres. Outro tumulto, dessa vez Ambre discutia com um menino de cabelo prata. Ele ficava andando atrás dela e esta fugia irritada. Perto de nós haviam duas meninas, uma de cabelos azuis e outra de cabelo prata. A segunda dizia o seguinte.
-        Lysandre está fazendo papel de ridículo correndo atrás dessa loira de banheiro!
-        Ele não desiste mesmo.
-        Grr... o pior é que ele não me enxerga! Que raiva!
Eu e Jê só ficamos olhando, achei que Ken iria falar alguma coisa, mas ele estava tão concentrado na briga que nem ouviu o que as meninas falavam. Então senti uma aura negra se aproximando e olhei. Era Dajan vindo falar com a gente.
-        Jê se prepara, pois Dajan está vindo para cá.
-        Ih, que saco! - exclamou ela revirando os olhos e ficou de pé.
-        Quem você pensa que é para me dar um bolo ontem?
-        Alguém que não quis sair contigo!
-        Não percebe que eu gosto de você?
-        Mas eu não, agora dá licença que eu estou ocupada. - ele a abraçou forte. Parecia que ele gostava mesmo dela. E não estava tão agressivo como antes. - Ah! Me solta! - gritava ela o empurrando pelo peito por baixo de seus braços. Como ele era muito alto, teve que se curvar para abraçar-la. Segurou o rosto dela e deu-lhe um beijo. (Jê não me mate) Quando ele a soltou ela socava ele no peito gritando:
-        Aaaaaahhhh! Como você fez uma coisa dessa e na frente de todo mundo? - pois a atenção agora não estava mais na Ambre.
-         Eu gosto de você!
-        E eu te odeio! - gritou furiosa e vermelha. Ele ficou parado e alguns minutos depois voltou para o clube. Sua cara de desapontado e furioso me deixou com pena. Ela começou a chorar e eu a abracei.
-        Calma amiga. - pedi e a chamei para um canto. Jê chorou bastante, pois Castiel presenciou a cena e ficou rindo da situação. 
Ela estava furiosa e muito vermelha, fiquei um pouco com ela até se acalmar e fomos para a sala de aula. Jê não conseguia olhar para Castiel de tanta vergonha, ele continuava o mesmo, pois nem ligava para o que houve.
Depois das aulas fui para o clube e Jê ficou na sala pensando se iria para a biblioteca, mas decidiu ficar ali mesmo. Ken foi na frente, quando cheguei lá não vi o Jade, talvez teve que sair ou algo do tipo. Entrei na estufa para colocar o meu avental e estava com um pouco de dificuldade quando senti uma mão delicadamente tocar na minha e virei-me imediatamente. Era Jade.
-Tudo bom, Euphimea-chan?
-T-tudo e contigo? - gaguejei, pois levei um susto.
-Bem... melhor agora que lhe reencontrei. - respondeu sorrindo. “Isso foi alguma cantada?”- Precisa de ajuda com o avental?
-Ah! Obrigada. - agradeci virando-me e puxando o cabelo para frente. Ele tirou as luvas e começou a amarrar o meu avental. E com a ponta dos dedos acariciou o meu ombro querendo avisar que já acabou. Eu usa uma blusa de alcinha rosa e seu toque fez meu braço se arrepiar. Virei-me levemente corada.
- Você é tão bonita Euphi. - elogiou-me já me chamando pelo apelido, acariciando meu rosto com as costas do indicador. Por mais que eu gostasse do Nathaniel, eu me sentia a vontade com o Jade. Talvez por ele ser mais experiente, não sei. Ele começou a se inclinar, eu poderia ter fugido, mas não consegui. Também não me importei se ele iria me beijar. Eu apenas corei e como da outra vez retirou a boina. Senti sua respiração bater no meu rosto e esperei fechando os olhos. Seus lábios chegaram a triscar nos meus e respirei fundo quando...
-Ei Jade-senpai! - chamou Ken. - Já terminei de regar a roseira. Jade ficou ereto corando, pois quase foi pego no flagra e eu me fiz de desentendida:
- Pois é Jade-kun, o que eu tenho de fazer?
-É... Ken-kun, poderia levar esse saco de adubo e colocá-lo envolta das árvores? - pediu mostrando um saco enorme. Achei maldade o que ele fez com o magrelo do Ken, pois o coitado não conseguia segurar o saco direito.
-Eu vou ver se tem alguma planta para regar. - disse saindo e ele me segurou na mão fazendo-me parar.
-Euphi... eu gostaria de lhe conhecer melhor. - “ele está querendo me convidar para sair?”
-Ah, é... eu... não sei... - respondi nervosa. - A Jennaah precisa de apoio hoje e eu não queria deixá-la sozinha.
-Eu percebi. - disse ele virando o rosto e olhando para o chão ficando sem jeito. Aquilo me disse que ele achou que eu havia lhe dado um fora, por isso concertei:
-Jade-kun.... olha... podemos conversar um dia desses... - ele ficou surpreso e sorriu com a boca fechada e me abraçou com força:
-Obrigado... Euphi. - agradeceu por ter lhe dado essa chance. Depois com a tesoura de poda cortou uma flor de um vasinho ali perto colocou-a por trás da minha orelha direita. Achei tão meigo e corei sorrindo agradecida.
-Eu... vou... agora... tá bom? - ele piscou o olho como resposta. Peguei o regador e fui encher de água. Logo várias meninas do clube chegaram para ajudar rodeando o Jade, todas oferecidas. Eu estranhei, mas não fiquei com ciúmes, pois sabia que ele gostava de mim. Ele olhou para mim com cara de “sou inocente.” Ken queria chamar atenção, porém foi ignorado totalmente. Tive dificuldade de levar o regador com água derramando tudo por todos os lados. Jade passou pelas meninas ignorando-as e segurou o regador pra mim.
-Tire as plantinhas que estão no chão dentro da estufa para pegar um pouco de sol. - pediu dando-me um beijo na cabeça.
-Tá! - sorri para ele que corou e fui fazer o que pediu. Senti uma aura negra emanar das meninas de ciúme, achei que iria apanhar, mas alguém começou apanhar de verdade.
Dajan deu um soco no rosto de Castiel que não entendeu nada e devolveu o soco.
-Vou te quebrar moleque! - gritou Dajan furioso empurrando Cas para o chão. Ele caiu  de lado esparramando o braço se ralou todo.
-Pare Dajan! Não machuque o Castiel-kun! - exclamava Jê aflita.
-Como você pode gostar desse branquelo? - indagou chutando-o na perna. Corri para ver de perto a briga e logo geral se aproximou. Castiel deu uma rasteira no Dajan que caiu. Voou para cima e deu-lhe vários socos no rosto, direita e esquerda, direita e esquerda. Os meninos colocavam lenha na fogueia gritando : - Acerta ele, acerta ele!
Dajan o agarrou pela jaqueta e dando uma virada com o corpo ficando por cima dessa vez e retribuiu os socos. Jade correu para perto largando as coisas e Nathaniel tentou separá-los, mas levou um soco de Dajan no rosto, cambaleando para trás. Jade se jogou pra cima de Dajan o derrubando no chão com o seu peso. Castiel levantou e chutou sua perna com força. Logo Nat se recuperou e o agarrou na barriga.
-Eu vou te arrebentar! - gritava Dajan furioso e se sufocando, pois Jade lhe deu uma grava para segurá-lo:
-Pode vir que eu lhe quebro por ter me batido!
-O que está acontecendo aqui? - gritou a diretora. - Advertência para os dois. - assim eles se acalmaram um pouco.
-Solte-me panaca! - gritou Cas emburrando Nat que desequilibrou e caindo no chão sentado.
Olhei confusa para Jê que correu para Cas preocupada:
-Tudo bem Castiel-kun?
-Deixe-me sozinho! - rugiu ele com uma furiosa que eu nunca vi.

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